Dias de Luz!

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São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brazil

Contribuindo para um mundo melhor!

Reflexão, atenção, ação!
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Viver dias melhores!

Imensidão de contrastes...Luz e sombra!

quarta-feira, 14 de julho de 2010



Aos meus amigos, mas principalmente,à minhas amigas:

Um texto da Revista Pais e Filhos deste mês caiu como chuva numa tarde boa de início de férias (como hoje!)...Não! Para ser mais exata, caiu em minhas mãos numa linda manhã de 2ªfeira(12/07) - e mais uma vez me fez exclamar: Meu Deus, que mulher de sorte (?) - LUZ - sou eu! Tão comum, tão normal, com tantos pares, exemplares...encontrando-os cada um a seu tempo e jeito!
Diz a Tetê Pacheco:"Sempre tem um texto dele (Calligaris) em meu caminho." (...)
Pois eu digo: No meu caminho tem sempre uma infinidade de autores colaboradores, todos eles inspirados por Deus, e por isso mesmo inspiradores a mim, já que os encontro sem busca planejada, apenas seguindo o fluxo de energia vital ao qual pertencem ou se destinam...
"É preciso (ao menos tentar!) saber viver!"


Eis o texto...

Re-stars - Ninguém precisa ser uma coisa só na vida (por Tetê Pacheco - publicitária, colunista da Revista Pais e Filhos)

Depois de três anos de total dedicação, deixei meu trabalho. Por total dedicação, leia-se, dezenas de vezes que não busquei meus meninos na escola, não cheguei na hora do jantar, deixei de colocá-los na cama.
Quando você percebe que aquilo que estava no lugar do afeto verdadeiro e único é algo tão frágil quanto um emprego, o mundo desaba um pouquinho. Nos dias que se seguiram ao meu desligamento do trabalho, os meninos perguntavam a todo momento, quase eufóricos:"Mãe, você não vai trabalhar hoje? Você tá de férias? Tá doente, mãe?" E eu, fugindo da resposta.
Bobamente achei que eles iriam ficar decepcionados comigo. Que não iam entender por que coloquei tanta força e energia numa coisa que, puf!, evaporou de uma hora para outra.
O problema maior foi eu ter achado que estava dando mau exemplo a eles, me tornando, com o passar dos anos, um ser com tão pouca capacidade de suportar o insuportável. Fico pensando no quão tolerante as gerações passadas foram. As pessoas passavam a vida num único emprego, às vezes no mesmo escritório e sem mudar os móveis, que eram sólidos e feitos para durar(rs).
Primeiro me deprimi. Depois, fiquei triste. Depois, fiquei eufórica, ou seja, me deprimi de novo.
E só então caiu a ficha. Ou melhor, caiu o Contardo Calligaris.
Sempre tem um texto dele no meu caminho, iluminando tudo com a sua lanterninha mágica de pensamentos. O texto falava sobre a capacidade de se reiventar na vida. O que é considerado por tantos um defeito pode se tornar uma grande qualidade, se soubermos tirar proveito disso. Ninguém precisa ser advogado para sempre, médico para sempre, publicitário para sempre.
De diferentes pontos de vista, podemos e devemos nos reinventar o tempo todo. Essa é a grande riqueza.
Não sou frágil nem tenho pouca tolerância nem tenho que virar o meu avô. Chamei meus filhos, contei a eles o que tinha acontecido, demos muitas boas risadas, planejamos uma viagem de férias e fiquei feliz ao perceber que eles não me viam como eu me via. Uma mãe às vezes trocando o seu papel fundamental por uma pilha de tarefas profissionais. Eles me veem como uma pessoa que está sempre em movimento. Inventando e recortando coisas que valem a pena para montar a imensa e divertida colcha de retalhos que é a nossa vida.

  • Alguém duvida que esse texto foi escrito pra mim? Meus amigos sabem do que falo...
  • E que ninguém pense que compro Pais e Filhos por pensar em engravidar...Estou grávida de muitas ideias infantis, maternas ... educacionais!