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domingo, 26 de abril de 2009

As mães

Maio chegando...

A proximidade do mês de Maio convida-nos à reflexão sobre a figura materna na existência e formação do indivíduo. A autora Dora Incontri foi muito feliz ao incluir em seu livro “A Educação Segundo o Espiritismo”um capítulo sobre “Grandes Educadores”, onde “As mães” merecem destaque, sendo apresentadas como Espíritos iluminados, que através da maternidade, realizam o poder criador, o poder da vida, o poder de Deus.



“Desde que o mundo é mundo, o coração da mulher tem contribuído para o progresso da humanidade. Mas pelo predomínio dos homens, na História da civilização, a figura feminina nem sempre recebeu as homenagens e o reconhecimento devidos. (...) Da maioria das mães nada sabemos, pois passaram no mundo colaborando em silêncio na obra divina, mas temos notícias das mães de alguns homens que, por sua vez, exerceram missões importantes para a humanidade. Teriam cumprido plenamente seu papel, se não tivessem encontrado o apoio materno?

Sócrates, o maior filósofo de todos os tempos e precursor do Cristianismo dizia ter aprendido com sua mãe o ofício de parteiro. Só que sua mãe era parteira literalmente e ele praticava um parto espiritual: ajudava as pessoas a conceberem idéias mais justas a respeito da vida.

Agostinho levou vida irregular e incerta, metido em várias doutrinas errôneas até que as preces e o empenho de sua mãe, Mônica, cristã convicta e exemplar, conseguiram convertê-lo definitivamente ao Cristianismo e conduzi-lo a uma vida mais pura.

Francisco de Assis, Espírito delicado e cheio de luz, recebeu ao que parece o apoio de sua mãe, Picca, para lançar-se ao caminho da missão que o trouxe à terra. Isso sem falar na colaboração de outro Espírito feminino em sua tarefa, a doce Clara.

Junto ao próprio Jesus, o Espírito mais sublime que já pisou no planeta, vemos a figura suave e iluminada de Maria. Teria ele, Espírito perfeito, encontrado condições vibratórias para se submeter ao sacrifício de vir habitar num corpo de carne, se não tivesse afinidade com a mãe, se ela não tivesse à sua altura?”

“Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.”
(Lucas I: 38)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O Ser e a Serenidade

“Se quisermos ser serenos, ao contágio da serenidade das coisas, devemos atingir esta no seu espírito, na sua essência. Não me refiro à essência das coisas, mas à essência da serenidade das coisas. (...) O equilíbrio não é a essência da serenidade, segundo me parece, pois há equilíbrio na agitação, na violência, na própria inquietação das criaturas normalmente chamadas desequilibradas. Por isso, refiro-me à forma de equilíbrio, que caracteriza a essência da serenidade das coisas. Uma forma de equilíbrio, e não o próprio equilíbrio.
Antes me parece que a melhor palavra para indicar, se possível, o espírito ou a essência da serenidade, seria a perfeição. (...) Da perfeição das minúcias passamos à perfeição das estruturas e dos comportamentos. Da perfeição das pequenas tarefas, à perfeição de um grande trabalho. (...) são todas essas pequenas coisas que constituem o caminho exterior da perfeição humana. Assim, pois, aproximando-nos da serenidade, do equilíbrio e da perfeição das coisas, aproximamo-nos da serenidade espiritual. Mas é preciso a intenção, inconsciente e consciente, para não ficarmos apenas na aproximação física.(...)
A serenidade não se faz pelo exterior. Ela nasce em nós mesmos, e o que temos a fazer, no tocante ao exterior, é a sua projeção ao encontro da serenidade das coisas.(...) O segredo da serenidade está na sua própria espontaneidade. E só por esta, que vemos e sentimos através de um senso especial, é que podemos discernir a verdadeira serenidade.”
Trilogia do Serenista (ser que procura aproximar-se da serenidade):
1º - Procura sempre a perfeição.
2º - Nunca te deixes abater.
3º - Eleva-te sempre às circunstâncias.

O Ser e a Serenidade
J. Herculano Pires